sexta-feira, 31 de julho de 2020

Anta de Carcavelos




Sepultura colectiva megalítica composta por uma câmara sepulcral de forma poligonal. Está localizada numa zona predominantemente rural e é um dos vestígios pré-históricos melhor preservados do concelho de Loures. 















O monumento é constituído por seis esteios de calcário provenientes da região, dos quais cinco fariam parte da câmara e o sexto pertenceria ao corredor. Junto ao monumento existem ainda algumas lajes de calcário, uma das quais de grande dimensão, que poderia constituir a cobertura da anta.








Fotografias de Hugo Pires
(Julho de 2020)





quinta-feira, 23 de julho de 2020

Brasão de armas - Guarda





Brasão do Solar dos Póvoas


Segundo o marquês de Abrantes, não existem
 armas para Póvoas. Estes usaram as dos Proenças.









Via: solaresebrasoes.blogspot.com







Fotografia de C@rlos Baptista

(2013)




quarta-feira, 22 de julho de 2020

Castelo de Torres Vedras







Panorâmica da cidade.







O Castelo de Torres Vedras é de construção muito antiga, isto pela existência de duas cisternas romanas, e as suas primeiras muralhas terão sido construídas pelos árabes.
Quando se dá a reconquista cristã e a consequente tomada do castelo, no ano de 1148, as muralhas terão ficado bastante danificadas, tendo sido de imediato reconstruidas para impedir a entrada do exército muçulmano durante o cerco de 1184.



Do castelo medieval restam apenas os  vestígios românicos da Igreja de Santa Maria, classificada como Monumento Nacional em 1910, e a cerca oval, reforçada por D. Manuel I, que defendia uma torre de menagem, demolida para dar lugar ao novo Palácio dos  Alcaides, mandado construir por volta de 1519, pelo alcaide-mor D. João Soares de Alarcão.









Igreja de Santa Maria.













Já no século XIV, esta fortificação foi cercada durante dois meses pelo Mestre de Avis (1384-1385), a fortaleza desempenhou papel de relevo noutros acontecimentos nacionais: em 1589 foi pacificamente tomada pelo Prior do Crato, no seu caminho para a frustrada tentativa de conquistar a capital e o reino; em 1810 integrou as Linhas de Torres e, em 1846, foi palco da Batalha de Torres Vedras, no contexto da guerra civil da Patuleia.
























Núcleo Interpretativo do Castelo - Entrada gratuita.
















Classificado como Imóvel de Interesse Público.








Fotografias de Manuela Videira e de C@rlos Baptista
(2009/2010 - 2020)





segunda-feira, 13 de julho de 2020

Frase de Garrett





" Oh! Cintra! Oh saudosíssimo retiro,
Onde se esquecem mágoas (...)"



Almeida Garrett







Palácio de Monserrate.







Fotografia de David Rebelo Vieira
(Julho de 2020)





sexta-feira, 10 de julho de 2020

Viseu









Monumento dedicado a Viriato, na
 cidade de Viseu. 

Novos locais para escavações na Cava do Viriato, estão a ser estudados pelos arqueólogos.


Ver mais aqui: https://sicnoticias.pt/pais/2020-06-12-Investigadores-fazem-radiografia-da-Cava-de-Viriato





Fotografia de Manuela Videira
 (1999)









quinta-feira, 9 de julho de 2020

Vila Viçosa




Dia 30 de Julho, no Castelo 
de Vila Viçosa !











Chafariz dos Canos - Torres Vedras




O Chafariz dos Canos é a mais monumental fonte gótica nacional que chegou até hoje. A primeira referência que se conhece data de 1331, pelo que a sua construção deve incluir-se ainda no reinado de D. Dinis, praticamente ao mesmo tempo que se realizava outra importante fonte gótica, a das Figueiras, em Santarém.
A contemporaneidade destas duas obras é importante para compreender as diferenças que existem entre elas. Enquanto que, em Santarém, se optou pelo esquema mais comum de fonte, de planta quadrangular, alpendre seccionado por arcos quebrados em cada alçado e tanque anexo de perfil rectangular (como nas fontes de Nossa Senhora da Conceição, em Atouguia da Baleia, e na da Vila de Ourém, esta já do século XV), o modelo adoptado em Torres Vedras é distinto e destinado a reforçar a monumentalidade do equipamento.











Com efeito, trata-se de uma obra de planta centralizada, sextavada, cuja face maior (a fundeira) se adossa a uma muralha que delimita a praça onde se implanta a fonte. Cada uma das cinco faces desafogadas possui ângulos reforçados por contrafortes formados por colunas adossadas com capitéis vegetalistas de dois andares, semelhantes a outros dos claustros de Lisboa e de Alcobaça, aquele da transição para o século XIV e este das primeiras décadas de Trezentos. Os panos do pentágono são uniformemente seccionados por arcos apontados de duas arquivoltas de aduelas molduradas, a interior repousando sobre finos colunelos adossados à caixa murária e a exterior em pequenas colunas, ambos dotados de capitéis  vegetalistas de florões escassamente salientes do
suporte. O coroamento destes panos é efectuado por modilhões de proa tipicamente góticos. O interior é preenchido por tanque rectangular de duas bicas e um pequeno corredor em seu redor, enquanto que a cobertura é em abóbada de cruzaria de ogivas apoiada em mísulas de perfil cónico.














Praticamente dois séculos depois de concluído, o chafariz foi objecto de uma campanha arquitectónica que introduziu alguns elementos quinhentistas. Ela foi patrocinada pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel I, em 1561, e deve ter sido motivada pela necessidade de reparações ao nível da cobertura. A estrutura inferior não parece ter sido alterada, mas ao nível do coroamento introduziram-se grossos merlões e pináculos de feição manuelina, assim como gárgulas com animais fantásticos. Mais que uma actualização estrutural ou estética, esta empreitada destinou-se a reforçar a monumentalidade da obra, que se viu beneficiada em altura e impacto visual.








Em 1613, refere-se que o chafariz apresentava sinais de degradação. No entanto, a documentação só menciona uma empreitada reparadora em 1831, por iniciativa do corregedor Pedro Quintela Emauz, que comemorou a sua acção com duas lápides em latim. No século XX, a DGEMN procedeu a obras de restauro em 1958 e 1966 e, em 2000, escavações arqueológicas revelaram parte da muralha medieval da cidade (Porta da Corredoura), que passava junto à fonte, protegendo-a.











Classificado como Monumento Nacional.



Texto retirado de: www.patrimoniocultural.gov.pt
(Direcção-Geral do Património Cultural)





Fotografias de C@rlos Baptista
(Junho de 2020) 





quarta-feira, 8 de julho de 2020

Quinta da Ferraxixa - Polima









Uma antiga quinta em completo abandono, na aldeia
 de Polima, concelho de Cascais.




















Fotografias de C@rlos Baptista
(Junho de 2020)