quarta-feira, 31 de julho de 2019

Monsaraz





O desejo intrínseco do homem em deixar seu o testemunho às gerações vindouras, reflecte-se no trabalhar a pedra nas suas mais variadas formas e estilos, seja no património arquitectónico, artístico, religioso ou até na última morada.










Cabeceiras de sepulturas medievais. 







Vestígio de mezuzah (?)






Fotografias de David Jacinto
(Julho de 2019)





quinta-feira, 18 de julho de 2019

Montemor-o-Novo




Localizado no alto de uma colina, sobranceiro a uma belíssima planície alentejana, o castelo de Montemor-o-Novo tem uma história riquíssima, castelo que provavelmente  assenta no sítio de um antigo castro pré-histórico, com posterior ocupação romana e muçulmana.




































Ruínas da antiga vila de Montemor-o-Novo 
(séc. XV - XVII)





























Construído no século. XIII, esta fortificação limitar recebeu intervenções até ao século. XVI.
Na época da reconquista cristã, coube ao rei D. Sancho I, a sua passagem para a posse portuguesa, para no reinado de D, Dinis, por volta de 1365, se proceder a grandes melhorias nas defesas.
No alto domina e protege a cidade desde há séculos. A sua cintura triangular, reforçada por torreões, desenvolve-se em torno de uma colina com um cabeço em cada vértice. Delimitava a antiga área urbana localizada no seu interior, actualmente, completamente arruinada. 















Paço dos Alcaides


Estas ruínas constituem o que resta da  sede da antiga alcaidaria de Montemor-o-Novo.
Na década de  20 do século XVI, o edifício sofreu algumas obras de remodelação, no decurso das quais terão sido incorporadas as decorações  manuelinas que ainda subsistem.
























Tem uma porta flanqueada por torres em cada ângulo, mais uma entrada de acesso à alcáçova, sobre o Monte Maior, onde estão as ruínas do Paço dos Alcaides e da cisterna; ali perto, adossada ao exterior da muralha, fica a imponente torre que poderá ter sido a de menagem.
Montemor-o-novo, que pertenceu a D. Nuno Álvares Pereira, conheceu anos de muita prosperidade, a partir do século XV, devido ao facto de Évora ser residência dos reis, por largos períodos, o que incentivava o comércio em a toda a região. 





Antiga igreja de São João Baptista




















O terramoto de 1755 causou grandes danos ao castelo, tendo ainda resistido aos ataques das tropas napoleónicas, mas progressivamente foi abandonado, acelerando-se o estado de ruína ao longo do século XX.
Actualmente o castelo conserva o lanço principal da muralha, protegida por onze torreões cilíndricos e as ruínas da alcáçova, ou Paço dos Alcaides, uma construção de inícios do século XIII.

















Fotografias de Rafael Baptista e de C@rlos Baptista

(Julho de 2019)






quarta-feira, 17 de julho de 2019

Olivença





Brasão português na cidade 
de Olivença.







Fotografia de David Jacinto

(Julho de 2019)





sábado, 6 de julho de 2019

Peso de rede




O que resta de um peso de rede da
 época romana,  encontrado junto às
  águas transparentes da belíssima praia dos 
Galápos -  Parque Natural da Serra da Arrábida.










Pode ser que tenha origem nas ruínas romanas de Creiro, situadas ali mesmo na Arrábida, ou então, na Península de Troia, que se localiza 
 em frente.







Fotografias de C@rlos Baptista
(Julho de 2019)





quarta-feira, 3 de julho de 2019

Forte da Cresmina (zona do Guincho)









Monumento actualmente em trabalhos 
de restauração.











Em 1762, no contexto da Guerra dos Sete Anos, Portugal esteve à beira de entrar em guerra com Espanha, pelo que D. José ordenou uma reforma do exército, dirigida pelo Conde de Lippe, que incluiu o "(...) reforço da defesa terrestre e marítima do Reino." (BARROS, BOIÇA, RAMALHO, 2001, p. 192). Para reforçar a defesa da barra do Tejo, a Coroa mandou edificar quatro fortalezas na linha de Cascais, a de Catalazete, em Oeiras, e as Baterias de Crismina, Galé e Alta, no Guincho.


Apresentando planimetrias semelhantes, a estrutura destas baterias correspondia a um corpo angular, com parapeito e plataforma, atrás da qual foi edificado o paiol e o espaços dos aquartelamentos.



















Para além de reforçar a protecção da praia do Guincho, um amplo areal onde as embarcações inimigas facilmente poderiam desembarcar tropas, a Bateria de Crismina cruzava fogo com o Forte de São Brás de Sanxete.








Conjunto de fósseis localizados muito próximo 
do antigo forte.










A partir 1795, com o final do conflito na Europa, as baterias da praia do Guincho tornaram-se "(...) espaços de uso e vivência militar pouco expressivos.", pelo que na década de 20 do século XIX a bateria de Crismina estava desactivada.


Durante as Guerras Liberais, D. Miguel mandou restaurar o conjunto das três baterias, numa campanha de obras realizada entre os anos de 1830 e 1832; no entanto, com a vitória das tropas liberais, as fortalezas iriam ser novamente desactivadas.


Depois de 1833, estas pequenas fortalezas foram entrando em progressiva degradação, e embora sejam consideradas "(...) um tipo singular de fortificação (...)", a Bateria de Crismina é a única deste conjunto que ainda mantém parte da sua estrutura edificada, apresentando sinais evidentes de ruína.





Um texto de: Catarina Oliveira
GIF/ IPPAR/ 2006







Imóvel de Interesse Público




Fotografias de Rafael Baptista
(Junho de 2019)