sábado, 25 de maio de 2019

Arcos de azenha medieval




Arcos de azenha medieval em alvenaria mista de pedra e cerâmica de construção,  situados no Largo Cónego Maia, na cidade de Leiria.











Estes arcos fazem parte da estrutura de moinho de água que foi identificado em 2002, no decorrer dos trabalhos arqueológicos na zona do antigo Paço Episcopal, tendo posteriormente sido transferidos para este local.


Este troço corresponde a dois arcos de
 uma azenha, do século XIII.





 Fotografias de Rafael Baptista
(Maio de 2019)





segunda-feira, 13 de maio de 2019

Frase de Drummond





"Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes."



Carlos Drummond de Andrade








Numa ruela de Lisboa.





Fotografia de Rafael Baptista

(Março de 2019)





segunda-feira, 6 de maio de 2019

Memorial às vítimas do massacre de 1506




Inaugurada em 19 de Abril de 2008, pela Câmara Municipal de Lisboa, no meio do Largo de São Domingos, esta escultura é um tributo da cidade de Lisboa às vítimas da intolerância e do fanatismo religioso resultantes do massacre de 1506. 










No fim da tarde de 19 de Abril, frades dominicanos instigaram a população a matar mais de 2000 cristãos-novos, atribuindo-lhes a culpa das pestes e da febre que, nesse ano, assolavam a cidade.







Igreja de São Domingos.








Fotografias de C@rlos Baptista

(Maio de 2019)







quarta-feira, 1 de maio de 2019

Forte de Santo António da Barra (Forte Velho)





Este forte localiza-se numa área sobranceira ao mar, na localidade de São João do Estoril.

















Edificado em 1590 por ordem de Filipe I, o Forte de Santo António da Barra assim designado por referência a um mosteiro franciscano que lhe ficava próximo, foi executado pelo engenheiro militar Vicêncio Casale, napolitano que chegou a Portugal em 1589, ao serviço da coroa espanhola.


Quando Filipe II de Espanha ocupa o trono Português, tinha consciência da fragilidade da linha de fortificações que defendiam a capital do Reino e o litoral adjacente até fora da barra do Tejo, sendo por isso uma das suas medidas iniciais o impedir do acesso a Lisboa por rio e eventuais desembarques na linha de costa entre S. Julião e Cascais.




















Tendo em conta uma anotação num documento de 1617, o desenho inicial do forte terá sido alterado pelo próprio Casale e, após 1640, quando a coroa portuguesa inicia a reforma das fortalezas existentes ao longo da costa atlântica, será igualmente modificado. No entanto, dada a sua exposição marítima, esta fortaleza foi sendo sujeita a contínuas reparações até que, já nos finais do século XIX, quando perde definitivamente o seu valor militar, é utilizado como posto de Guarda Fiscal.



A partir de 1915, aquando da morte do último oficial, o forte passa a servir de Campo de Férias do "Instituto Feminino de Educação e Trabalho de Odivelas" e, após obras gerais na sua estrutura, também como residência de verão do então Presidente do Conselho de Ministros António de Oliveira Salazar. Foi aliás neste local que, em Agosto de 1968, se registou o célebre acidente que acabou por provocar a sua morte.
































Após esta data o espaço que ainda hoje se encontra sob alçada do Ministério da Defesa Nacional, passou a funcionar apenas como colónia de férias, atividade que manteve até 2015.



 Depois deste ano seguiu-se um período de lamentável abandono e vandalismo só interrompido devido ao alerta de um conjunto de associações de defesa do património, encontrando-se, neste momento, a ser recuperado por protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Cascais e o referido Ministério.
































Texto de Maria Ramalho - DGPC/2018

(Direção Geral do Património Cultural)




Fotografias de C@rlos Baptista
(Abril de 2019)