sexta-feira, 29 de junho de 2018

Mértola





Programa Geral: "Arqueologia para Todos", Mértola, 22 de Junho 
a 16 de Setembro.


- Exposição
- Workshop

- Campanha de Escavações









Org. CAM e CMM





Via: Campo Arqueológico de Mértola






segunda-feira, 25 de junho de 2018

Cipos Romanos - Cadafais









Junto à igreja matriz de Cadafais, existe um pequeno largo próximo do cemitério, largo esse, que foi o motivo principal a que me levou a deslocar-me ao sítio, mas antes vejamos:








A localização desta igreja prende-se com uma velha lenda que conta que a  senhora aparecera num zambujeiro neste mesmo local. 


De então para cá, sofreu várias e 
importantes alterações.



Edificada talvez nos começos do século XVI, como parecem querer comprovar os restos de um pórtico manuelino hoje colados a um muro próximo.


A actual igreja matriz é de construção recente. A antiga era um edifício vasto, de arquitectura simples, que foi construído em 1550 por Vasco de Carvalho. Sofreu várias restaurações e reconstruções, das quais a mais importante em 1680.







Torre da extinta igreja.

Fotografia de: alenquermonumentos.blogspot.com




Desta interessante construção do século XVII resta apenas a torre sineira que se ergue, isolada, junto da actual Igreja. No Largo da Igreja encontra-se um Cruzeiro de Mármore, datado do ano de 1721.



Mas vamos ao que interessa.


Adro da Igreja - Cipos romanos













Na parede dessa igreja foram em 1855 encontradas duas lápides romanas, uma da sepultura de Terêncio Pernício, dedicada por sua mãe, Júlia Festina, e outra da sepultura de Marciano Fabrício, filho de Caio Marciano, dedicada por Severina Florila.









Testemunhos que fazem supor a existência de uma povoação romana próximo daquele local, de que a igreja aproveitou alguns materiais.






Estes dois cipos em forma quadrangular, estão acompanhados por outros vestígios arquitectónicos pertencentes à época romana, destaca-se o  belo capitel de mármore entre outro espólio, possivelmente pertencente à antiga igreja do século XVI.












Fotografias de C@rlos Baptista

(Junho de 2018)





quinta-feira, 21 de junho de 2018

Castelo de Silves - Algarve





O Castelo de Silves fica situado no Algarve, na freguesia, cidade e concelho de Silves, distrito de Faro.
Este castelo encontra-se em posição dominante sobre o rio Arade e é o maior castelo de toda a região algarvia.
Além disso, o Castelo de Silves é considerado por muitos como o mais belo exemplo das construções militares islâmicas em Portugal.









Ainda antes do início da construção do Castelo de Silves, já existia nesse lugar uma antiga fortificação, provavelmente construída pelos Romanos ou pelos Visigodos.
No entanto, a partir do século VIII, após a invasão da Península Ibérica pelos muçulmanos, os novos senhores de as-Shilb (Silves) iniciaram a construção desta fortificação.
Por se encontrar numa posição geográfica privilegiada, a povoação de as-Shilb cresceu rapidamente.



Foi no entanto apenas nos séculos seguintes que a povoação de as-Shilb conheceu o seu apogeu, tornando-se palco de diversas disputas entre princípes muçulmanos, acabando mesmo por ser conquistada pelo rei Al-Um’tamid no ano de 1052, tornando-se assim na sede de uma taifa.
Acredita-se que tenha sido nessa altura que a muralha envolvente de uma área com cerca de doze hectares tenha sido construída. Trata-se de uma muralha ameada, rasgada por três portas e reforçada por torres de planta quadrangular.



A nível interno, existiam duas ruas principais que constituíam os dois eixos que definiam a povoação. Bem perto da Porta de Almedina, também chamada de Porta Principal ou Porta de Loulé, existis um grande edifico, o Palácio das Varandas, que apesar de já não existir, encontra-se referido na poesia do rei Al-Um’tamid.



Segundo o que se encontra registado na crónica de Xelbe, no final do século XII, a povoação de as-Shilb era um dinâmico centro urbano, comercial e cultural do mundo islâmico. No início do século XIII, o último rei muçulmano, Ibn al-Mahfur, deu início à reforma Almóada das suas defesas, conferindo-lhe as linhas gerais com que, exceptuando algumas pequenas alterações, o Castelo de Silves chegou aos nossos dias.



Na época da Reconquista Cristã, sob o comando do rei D. Sancho I de Portugal, os exércitos portugueses, apoiados por uma frota de cruzados dinamarqueses e frísios, conquistar o vizinho Castelo de Alvor, em 1189. Ainda no verão desse ano, com o auxílio de uma nova frota de cruzados, desta vez ingleses e alemães, os exércitos portugueses cercaram Silves, com o objectivo de a conquistar. O sítio teve início na segunda quinzena do mês de Julho e viria a durar mais de um mês, sendo que, após violentos ataques com uma grande variedade de máquinas de guerra, tais como torres de madeira, catapultas e um ouriço, que é uma esfera de madeira armada com diversas pontas de ferro. Assim, a 2 de Setembro, após a destruição de várias torres e troços das muralhas, a povoação acabou por se render, sendo violentamente saqueada.



Mais tarde, em 1191, os muçulmanos, sob o comando do califa Abu Yusuf Ya’qub al-Mansur, contra-atacaram e conquistaram novamente todos os territórios a sul do rio Tejo, com excepção da povoação de Évora. Assim, o Castelo de Silves ficou novamente nas mãos dos muçulmanos, com quem permaneceu por pouco mais de meio-século.



Já no ano de 1242, os cavaleiros da Ordem de Santiago, comandados pelo seu Mestre, D. Paio Peres Correia, intentou a reconquista de Silves. No entanto, foi apenas em 1253, sob o reinado de D. Afonso III de Portugal, que a povoação de Silves e o seu castelo voltaram para as mãos de Portugal. Em 1266, o soberano concedeu à povoação de Silves o seu Foral, determinando a recuperação e o reforço das suas defesas.



Em 1755, no terramoto que ocorreu próximo de Lisboa, a estrutura do castelo de Silves e de suas muralhas foi severamente danificada.




Num decreto de 23 de Junho de 1910, o Castelo de Silves foi classificado como Monumento Nacional. Mais tarde, nas décadas de trinta e quarenta, a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais promoveu várias intervenções de restauro e consolidação, tendo-se desobstruído alguns troços de muralhas e refazendo-se algumas torres que estavam quase a ruir.
Desde 1984 que estão a decorrer escavações arqueológicas no interior do Castelo de Silves, sendo que, actualmente, este constitui-se num dos maiores e mais bem conservados monumentos do país.











Via: www.historiadeportugal.info/castelo-de-silves






domingo, 17 de junho de 2018

Marco de pedra - Figueira de Castelo Rodrigo.





Marco de pedra com símbolo heráldico em baixo relevo, localizado em Figueira de Castelo Rodrigo.











Fotografia de Miguel Torres
(2014)






terça-feira, 12 de junho de 2018

Chafariz em Alenquer









Chafariz situado numa pequena praça no centro histórico de Alenquer, (freguesia de santo Estêvão).



Datado de 1923.




















Fotografias de C@rlos Baptista
(Junho de 2018)




terça-feira, 5 de junho de 2018