quinta-feira, 27 de julho de 2017

Museu Arqueológico do Carmo











O Museu Arqueológico do Carmo, está localizado nas ruínas do Carmo, correspondendo à antiga igreja do Convento da Senhora do Monte do Carmo, fundado no ano de 1389, por D. Nuno Álvares Pereira, e sagrado em 1423.
Este templo em estilo gótico final, foi um dos maiores e mais importantes da cidade de Lisboa, sendo gravemente danificado no terramoto de 1755 ao qual se seguiu um violento incêndio.
Restaurando em parte durante o reinado de D. Maria I, no entanto por dificuldades económicas (sempre o problema económico), não permitiu a finalização das obras.
O edifício conserva ainda estruturas e elementos originais, século XIV- XV, entre os quais se destacam os portais virados a ocidente e sul.








Largo e Convento do Carmo



 Na área que hoje abrange o Largo do Carmo, existiu a mais antiga Judiaria de Lisboa, a do bairro da Pedreira, onde foi construída uma sinagoga no século XIII, (1260).
Foi extinta em 1317, quando o rei D. Dinis doou essas casas ao almirante genovês Pessanha.


http://www.aast.ipt.pt


Associação dos Amigos da Sinagoga de Tomar


"Arqueologia e Historia", Volumes 7-8
 Da  Associação dos Arqueólogos Portugueses


http://books.google.pt














Maquete do "Convento do Carmo" apresentada 
em 3D, no "Museu da Cidade.












O Convento do Carmo, símbolo da arquitectura religiosa, gótica e barroca. Igreja do Convento Carmelita hoje, dividido entre o quartel da Guarda Nacional Republicana e o Museu Arqueológico do Carmo.
A 1 de Novembro de 1755, o terramoto que abalou Lisboa, danifica gravemente o convento.



A 16 Julho de 1389,  deu-se início ao lançamento da primeira pedra, sendo a obra dirigida por Afonso, Gonçalo e Rodrigo Eanes, tendo surgido vários problemas com os alicerces, devido ao solo arenoso e a escarpa instável; trabalham no local os pedreiros Lourenço Gonçalves, Estêvão Vasques, Lourenço Afonso e João Lourenço, sendo a cal amassada pelos judeus Judas Acarron e Benjamim Zagas.





Fonte: http://www.monumentos.pt




Classificado como Monumento Nacional.





























Lápide sepulcral do séc XVI, decorada com 
espada em baixo-relevo.









Na segunda metade do século XIX (1864), o monumento foi entregue à "Real Associação dos Architectos Civis e Archéologos Portugueses", fundada em 1863.
O acervo do Museu recebeu ao longos dos anos incorporações de peças de valor histórico, arqueológico e mesmo artístico.



Horário de abertura - De segunda a sábado, das 10h00 às 18h00.
Das 10h00 às 19h00, de Junho a Setembro.












Janela Manuelina, proveniente do Mosteiro de Belém - Jerónimos.
 Primeira metade do século XVI.













Túmulo Manuelino, de D. Francisco de Faria.

Primeira metade do século XVI.









Pia baptismal de Simão Correia, decorada com motivos florais e inscrição
 epigráfica no seu interior.
Século XVI.




























Fragmento com medalhões vegetalistas e figuras de grifos. Convento de S. Félix de Chelas,
Lisboa, séculos - IX- X.













Cabeceira de sepultura.
Séc. XIII - XVI









































Assinatura de Canteiro.






























Fotografias de Rafael Baptista, Manuela Videira e 
de C@rlos Baptista
(2014 - 2016)