O Museu Arqueológico do Carmo, está localizado nas ruínas do Carmo,
correspondendo à antiga igreja do Convento da Senhora do Monte do Carmo,
fundado no ano de 1389, por D. Nuno Álvares Pereira, e sagrado em 1423.
Este templo em estilo gótico final, foi um dos maiores e mais
importantes da cidade de Lisboa, sendo gravemente danificado no terramoto de
1755 ao qual se seguiu um violento incêndio.
Restaurando em parte durante o reinado de D. Maria I, no entanto por
dificuldades económicas (sempre o problema económico), não permitiu a
finalização das obras.
O edifício conserva ainda estruturas e elementos originais, século
XIV- XV, entre os quais se destacam os portais virados a ocidente e sul.
Largo e Convento do Carmo
Na área que hoje abrange o
Largo do Carmo, existiu a mais antiga Judiaria de Lisboa, a do bairro da
Pedreira, onde foi construída uma sinagoga no século XIII, (1260).
Foi extinta em 1317, quando o rei D. Dinis doou essas casas ao
almirante genovês Pessanha.
http://www.aast.ipt.pt
Associação dos Amigos da Sinagoga de Tomar
"Arqueologia e Historia", Volumes 7-8
Da Associação dos Arqueólogos Portugueses
http://books.google.pt
Maquete do
"Convento do Carmo" apresentada
em 3D, no "Museu da Cidade.
O Convento do Carmo, símbolo da arquitectura
religiosa, gótica e barroca. Igreja do Convento Carmelita hoje, dividido entre o quartel da Guarda
Nacional Republicana e o Museu Arqueológico do Carmo.
A 1 de Novembro de 1755, o terramoto que abalou
Lisboa, danifica gravemente o convento.
A 16 Julho de 1389, deu-se
início ao lançamento da primeira pedra, sendo a obra dirigida por Afonso,
Gonçalo e Rodrigo Eanes, tendo surgido vários problemas com os alicerces,
devido ao solo arenoso e a escarpa instável; trabalham no local os pedreiros
Lourenço Gonçalves, Estêvão Vasques, Lourenço Afonso e João Lourenço, sendo a
cal amassada pelos judeus Judas Acarron e Benjamim Zagas.
Fonte: http://www.monumentos.pt
Classificado como Monumento Nacional.
Lápide sepulcral do séc XVI, decorada com
espada em baixo-relevo.
Na segunda metade do século XIX (1864), o
monumento foi entregue à "Real Associação dos Architectos Civis e
Archéologos Portugueses", fundada em 1863.
O acervo
do Museu recebeu ao longos dos anos incorporações de peças de valor histórico,
arqueológico e mesmo artístico.
Horário de
abertura - De segunda a sábado, das 10h00 às 18h00.
Das 10h00
às 19h00, de Junho a Setembro.
Janela
Manuelina, proveniente do Mosteiro de Belém - Jerónimos.
Primeira metade do século XVI.
Túmulo
Manuelino, de D. Francisco de Faria.
Primeira
metade do século XVI.
Pia
baptismal de Simão Correia, decorada com motivos florais e inscrição
epigráfica no seu interior.
Século XVI.
Fragmento
com medalhões vegetalistas e figuras de grifos. Convento de S. Félix de Chelas,
Lisboa, séculos - IX- X.
Cabeceira de
sepultura.
Séc. XIII -
XVI
Assinatura
de Canteiro.
Fotografias
de Rafael Baptista, Manuela Videira e
de C@rlos Baptista
(2014 - 2016)