domingo, 28 de agosto de 2016

Conjunto Megalítico de Barreira



























"Conjunto Megalítico de Barreira" ("Menires da Barreira"),  na realidade, um cromoleque, localizado no alto de uma pequena colina sobranceira à villa romana de Odrinhas, apenas a  algumas centenas de metros do "Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas"), um facto que poderá confirmar, como em tantos outros casos, a reutilização simbólica dos mesmos espaços e/ou suas imediações por diferentes comunidades ao longo dos tempos.


Identificado em 1961, o monumento apresenta-se constituído por mais de vinte menires (e outros monólitos) cilíndricos e prismáticos, com uma altura máxima de quatro metros, dispostos no terreno de forma irregular.





Texto retirado de: www.patrimoniocultural.pt




























Fotografias de Rafael Baptista, Manuela Videira e 
C@rlos Baptista


(Agosto de 2016)





Chafariz









Bonito chafariz na Avenida Raul Solnado, Mem Martins, Sintra, mesmo ao lado da 
loja da Decathlon.












Fotografias de Manuela Videira

(Julho de 2016)





Pequeno cruzeiro em São Miguel de Odrinhas









Cruzeiro situado em São Miguel de 
Odrinhas, com data de 1743.



















Fotografias de Rafael Baptista e de Manuela Videira.
(Agosto de 2016)




sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Ruínas









Complexo em ruínas de um antigo restaurante localizado no Alto da Vigia, Praia das Maças.






























Numa fotografia de 1977, podemos ver este mesmo restaurante ao fundo da praia, ainda em actividade.


(Esta fotografia pertence à colecção de Valdemar Alves)











Restantes fotografias de C@rlos Baptista 
(Agosto de 2016)






sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Mosteiro de Santa Maria da Vitória - Batalha












O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também designado Mosteiro da Batalha, é sem qualquer dúvida, uma das mais belas obras da arquitectura portuguesa e europeia.



Este excepcional conjunto arquitectónico resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória em Aljubarrota, batalha travada em 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.



As obras prolongaram-se por mais de 150 anos, através de várias fases de construção. Esta duração justifica a existência, nas suas propostas artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas e um breve apontamento renascentista. Vários acrescentos foram introduzidos no projecto inicial, resultando um vasto conjunto monástico que actualmente apresenta uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.


D. João I doou-o à ordem de S. Domingos, doação a que não foram alheios os bons ofícios do Doutor João das Regras, chanceler do reino, e de Frei Lourenço Lampreia, confessor do monarca.


Na posse dos dominicanos até à extinção das ordens religiosas em 1834, o monumento foi depois incorporado na Fazenda Pública, estando hoje na dependência do IGESPAR, assumindo-se como um espaço cultural, turístico e devocional.



Monumento nacional, integra a Lista do Património da Humanidade definida pela UNESCO, desde 1983.




































Detalhes













































Capelas Imperfeitas



Por detrás da cabeceira da Igreja, no alinhamento da capela-mor, situa-se o Panteão de D. Duarte, usualmente conhecido por Capelas Imperfeitas, no sentido de inacabadas, estrutura-se segundo um desenvolvido octógono com a entrada a eixo e sete capelas radiantes separadas por pequenos corpos triangulares.
























A construção desta capela, devida à iniciativa do rei D. Duarte, ter-se-á iniciado por volta de 1434, quando decorria ainda o primeiro ano do seu reinado.


arquitecto responsável foi Huguet que, na plena posse dos seus recursos técnicos e artísticos, amadurecidos nos muitos anos `frente do estaleiro batalhino, levou às últimas consequências, depurando-a, a proposta que, apenas esboçada na ousada abóbada da casa do capítulo, sistematizara logo de seguida na singular Capela do Fundador.


A morte do rei D. Duarte em 1437 e, no ano seguinte, a do próprio mestre Huguet inviabilizaram a conclusão da nova capela funerária, a cuja construção presidiu uma atitude coerente de afirmação pessoal e familiar por parte do rei D. Duarte.








 No reinado de D. Manuel, com vista à conclusão do panteão foi alterado o projecto inicial, conferindo-se-lhe maior monumentalidade. É deste período o sumptuoso portal, totalmente esculpido, concebido e executado sob a direcção de Mateus Fernandes, um dos grandes mestres manuelinos, tendo sido concluído nos primeiros anos do século XVI. As sete capelas funerárias também foram concluídas na época de D. Manuel e têm nas suas abóbadas chaves esculpidas com escudos de armas e emblemas que identificam o seu destinatário. Reinando já D. João III foi ainda levantada, sobre o portal, a varanda renascença, datada 1533, com estrutura e decoração de raiz italiana, atribuída a Miguel de Arruda que, seguramente, a concluiu.











Panteão duartino, só nos anos quarenta do século XX foi, por fim, aqui depositado na capela axial, o túmulo duplo do rei D. Duarte e da rainha D. Leonor, num reencontro talvez definitivo com a História.




Via: mosteirobatalha.pt




Fotografias de Rafael Baptista e de
 Manuela Videira

(Junho de 2016)