sábado, 23 de novembro de 2019
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Ourém
Castelo
O primitivo castelo foi conquistado aos mouros por D.
Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, em 1136. No entanto, o actual
castelo foi construído apenas em 1178.
Conta a história que, o nome Ourém se deve a uma moura
que se apaixonou por um cavaleiro cristão e que, após se converter ao
cristianismo, adoptou o nome de Oureana. Antes disso, esta terra tinha o nome de
Abdegas.
D. Nuno Alvares Pereira - O
Condestável de Portugal.
Foi em 1445 que o arcebispo de Lisboa concedeu a D.
Afonso, 4º Conde de Ourém, mais tarde marquês de Valença, a autorização para
transformar a igreja matriz em colegiada.
D. Afonso, Marquês de Valença, faleceu no ano de 1460,
tendo os seus restos mortais sido transladados da Igreja de Santa Maria de
Tomar para este local, na Cripta, anexa à igreja, em 1487.
A igreja foi
reconstruida entre 1758 e 1770, na sequência da destruição causada pelo
terramoto de 1755. Do templo primitivo apenas se salvou a parte posterior da
abside e a cripta. O actual edifício foi reconstruído por iniciativa de D. José
I, já, com influência do estilo pombalino.
Em 1834 deu-se a extinção da colegiada.
Arca tumular do Conde de Ourém.
Também designada como a Capela do Marquês, a Igreja da Senhora
da Visitação, ou Matriz de Ourém, contém na sua Cripta em estilo gótico, o túmulo do Conde D. Afonso,
Marquês de Valença, do século XV.
Classificado como Imóvel de Interesse Público desde
1949.
Pelourinho de Ourém
Este símbolo da justiça municipal, está situado num espaço ajardinado, perto do edifício dos antigos paços
do concelho e junto das muralhas que delimitam o núcleo medieval a Este.
Embora a data de construção do Pelourinho seja o séc.
XV, as armas novas da vila foram gravadas no Pelourinho de Ourém em 1620. O
pelourinho segue a estrutura característica deste tipo de monumento: plataforma
com base quadrangular de degraus, sustentando uma coluna com remate. Neste
caso, a meio da coluna existem 3 anéis decorativos.
O remate é formado por um
bloco quadrangular, coroado por uma pinha, decorado com as armas da vila, do
poder real que conferiu o foral e ornamentado por motivos vegetalistas.
Antiga rua da Judiaria (?)
Os vestígios de uma antiga sinagoga em Ourém começaram a
ser referidos por historiadores locais há cerca de 30 anos e chegaram a estar
incluídos nos roteiros turísticos. O actual executivo municipal decidiu agora
apostar no seu estudo, expropriando o terreno para fins públicos de
investigação. Mas há mais dúvidas do que certezas em torno destas ruínas, bem como da
comunidade que a usaria, na antiga vila medieval.
São dois arcos ogivais
incrustados num edifício em ruínas, que poderão ter feito parte de uma
antiga sinagoga. Os vestígios encontram-se por trás da Pousada Conde de Ourém e
são há muito conhecidos de historiadores e instituições locais, mas não existem
referências históricas sólidas da sua existência na vila medieval.
Fontes:
www.historiadeportugal.info/castelo-de-ourem
museu.cm-ourem.pt/index.php/centro-historico/cripta-e-tumulo-d-afonso.html
auren.blogs.sapo.pt/ourem-os-misterios-da-sinagoga-que-esta-2759542
Fotografias de C@rlos Baptista
(Maio de 2019)
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
As armas de Lisboa em mercado de Arroios
As armas de Lisboa com os elementos habituais da sua
heráldica, que são, o barco e os dois corvos.
O Mercado do Forno do Tijolo foi construído em
1956, resultado de um projecto
vanguardista do arquitecto Eduardo dos Reis.
Esta designação tem origem
nos antigos fornos de tijolo e telha que ali existiam.
Actualmente, aquele espaço também é local para o diálogo e convergência das diferentes culturas
existentes na freguesia de Arroios.
Bebedouro público.
Fotografias de C@rlos Baptista
(Novembro de 2019)
domingo, 3 de novembro de 2019
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