terça-feira, 28 de agosto de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
terça-feira, 21 de agosto de 2018
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
domingo, 12 de agosto de 2018
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
Igreja de São Pedro - Alenquer
Esta igreja corresponde ao século XVIII, a substituir uma outra com o
mesmo nome que teve a sua edificação no século XIII e que, por causa do
terramoto de 1755, foi destruída.
De planta rectangular, é formado por nave e capela-mor. A fachada,
com o portal principal em verga recta, é encimada por uma arquitrave sobrepujada
de um frontão de aletas, centrado por armas. Por cima estão abertas duas
janelas retangulares e por cima destas um óculo. Em remate, o tímpano está
ladeado por dois pináculos. Adossada a esta, à direita, a torre sineira de
planta quadrangular de quatro sinos.
No interior a nave apresenta um coro-alto, quatro capelas laterais,
numa das quais está o túmulo do grande humanista português, Damião de Góis, e na parede do lado esquerdo
encontra-se uma pedra com as suas armas. O teto desta capela é em abóbada.
Fotografias de C@rlos Baptista
(Junho de 2018)
terça-feira, 7 de agosto de 2018
domingo, 5 de agosto de 2018
Torre do Álamo - Souzel
Localizada na Herdade do Álamo, em Sousel, a denominada Torre de Camões seria primitivamente uma atalaia defensiva erguida no início da Idade Moderna.
A Torre de Camões, ou Torre do Álamo, terá sido edificada entre os
finais do século XV e o início do XVI, atendendo ao seu modelo que, embora
apresente uma forte raiz medieval, denota já influências renascentistas.
Este torreão serviria primitivamente como torre de atalaia militar,
implantando-se num ponto alto estratégico da região entre Avis e Estremoz, de
onde é possível avistar a Torre de Menagem do Castelo de Estremoz e ainda o
Castelo de Evoramonte, dois importantes centros militares entre a Idade Média e
os finais da época moderna. Já nos séculos XVI e XVII a torre terá sido,
também, utilizada como residência senhorial.
A designação de Torre de Camões resulta da ligação existente entre a
família Peres, proprietária do imóvel, e o apelido Camões, já que um dos
ascendentes de Luís Vaz de Camões seria Vasco Peres de Camões, galego radicado
em Portugal no final do século XIV que era proprietário de uma herdade em
Sousel. No entanto, esta ligação genealógica não é, por si só, suficiente para
justificar a crença local de que a torre terá pertencido ao poeta, e que nela
terá sido escrita parte d' "Os Lusíadas".
Apesar da singularidade da torre - que se destaca pela sua tipologia
militar de transição entre os modelos medievais e os renascentistas, único naquela
região alto-alentejana, bem como pela memória regional que a associa a um dos
maiores poetas portugueses - a sua localização rural e o abandono da estrutura
enquanto habitação permanente levaram à progressiva destruição da mesma, sendo
hoje pouco mais que uma ruína.
A Torre de Camões foi classificada como de
interesse municipal em
2016.
Via: www.patrimoniocultural.gov.pt/pt
Fotografias de Carla Robalo Martins
(Agosto de 2009)
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
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