quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Ciclo de Conferências




"O Monumento Epigráfico"



Três diferentes abordagens a partir de uma mesma realidade. As inscrições romanas dos agri ocidentais do Município de Felicitas Iulia Olisipo.»


por José Cardim Ribeiro


14 e 28 de Novembro
12 de Dezembro

16h00-18h00
FLUL (sala a indicar)








14 de Novembro


A polissemia dos monumentos epigráficos romanos através dos séculos. Caso-estudo do amplo e expressivo acervo identificado na região rural a norte de Sintra.


28 de Novembro


Ad Antiquitates Vestigandas. Destinos e itinerários antiquaristas nos campos olisiponenses ocidentais desde inícios a meados do século XVI.


12 de Dezembro


Escrever sobre as margens do Oceano. 
Epigrafia e religio no santuário do Sol Poente.


Entrada Livre




Inscrição recomendada  — em Faculdade de 
Letras ULisboa.





Homenagem aos militares










Fotografia de C@rlos Baptista
( Setembro de 2017)





sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Quinta do Marquês - Belas









A classificação da Quinta do Marquês, em Belas, inclui o palácio e ainda uma capela abobadada, duas fontes decorativas, um obelisco erguido a D. João VI e a capela do Senhora da Serra existentes nos jardins da mesma Quinta.




A história conhecida do Palácio dos Marqueses de Belas remonta ao século XIV, e a Gonçalo Anes Roberto, (o Franco), que em 1318 era o detentor desta propriedade. Ao longo dos séculos seguintes, a posse da quinta conheceu muitos e diferentes proprietários que, naturalmente, foram introduzindo alterações no edifício e jardins, ao sabor do gosto e das necessidades de cada época. É, pois, esta complexa sobreposição de linguagens arquitectónicas, que tentaremos identificar de seguida, isolando as principais campanhas de obras e relacionando-as com os seus respectivos promotores e as motivações que estiveram na sua origem.









Diogo Lopes Pacheco e D. Pedro foram as figuras dominantes no século XIV, o primeiro possuidor da casa em 1334. A implicação na morte de Inês de Castro valeu-lhe a expropriação da quinta por parte de D. Pedro que aqui realizou algumas campanhas de obras. Devolvida ao tempo de D. Fernando, acabaria por ser novamente confiscada por D. João I, em consequência das ligações dos Lopes Pacheco a Castela, e à acusação de traição. Em todo o caso, deve-se ao último período desta família à frente da propriedade a sala abobadada com cruzaria de ogivas. Este monarca ofereceu a quinta a Gonçalo Peres, seu conselheiro, mas acabou por adquiri-la em 1412, ficando, a partir desta data, na posse dos Infantes de Avis. 









Foi, no entanto, D. Brites, neta de D. João I e filha do Condestável D. João, quem promoveu um importante conjunto de intervenções no palácio, onde se inclui uma capela. A quinta foi herdada por D. Rodrigo Afonso de Atouguia, fidalgo da casa do marido de D. Brites, em 1505, inaugurando um novo período de importantes transformações. 




As áreas mais significativas do palácio, que foi alvo de múltiplas campanhas de obras, entre as quais destacamos o pátio fechado por muro com caminho de guarda, protegido por balaustrada, que termina, no ângulo, num pavilhão renascentista rematado por cúpula de gomos, com o brasão dos Atouguia; ou a porta de entrada com dois colunelos, manuelina. Já o baixo relevo pintado, alusivo ao castigo de Midas, que se encontra no tanque, é seiscentista, correspondendo, muito possivelmente, a uma nova intervenção no palácio.




No reinado de D. João V, os condes de Pombeiro, proprietários da quinta, trouxeram novos melhoramentos, datando de 1735 a construção da via sacra, e de 1745 a capela do Senhor da Serra. Os passos da paixão de Cristo foram uma manifestação muito característica do período barroco, e esta iconografia repete-se nos azulejos azuis e brancos que revestem o interior da capela (numa representação pouco habitual na azulejaria, mas que se pode encontrar na capela de uma outra quinta da região, a quinta do Bonjardim).







Mirante.






Coluna encimada pelo brasão dos Correia.












Texto retirado de:  
www.patrimoniocultural.gov.pt

      (Direção Geral do Património Cultural)





Fotografias de Rafael Baptista
(2015)





segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Frase de Eça





"Tudo em Sintra é divino, não há cantinho que não seja um poema".


 Eça de Queirós


 "Os Maias", 1888










Palácio da Pena.




Fotografia de C@rlos Baptista
(2015)





quinta-feira, 2 de novembro de 2017

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Esculturas em pedra - Líbia










Esculturas realizadas por António Carlos Videira a partir de pedras encontradas no deserto da Líbia, em 1993.







Não são mais nem menos que a reprodução de edificações antigas de origem grega/romana e islâmica, que se encontram um pouco por todo aquele país do Norte de Àfrica.














Fotografias de C@rlos Baptista
(2017)






Fósseis - Pernigem





Fósseis encontrados na
 Pernigem.













Fotografias de C@rlos Baptista
(2017)