terça-feira, 26 de setembro de 2017

Castelo de Chaves






Castelo Medieval com uma posição dominante sobre a cidade de Chaves.
 Sobreviveu até hoje do antigo castelo apenas parte da muralha e a Torre de Menagem.




















O que resta da fortificação medieval foi edificado no período gótico, possivelmente no século XIII.
D. Afonso III passou foral à povoação em 1258 e é a este monarca que se deve o projecto defensivo.









D. Afonso III de Portugal.























Este conjunto arquitectónico militar encontra-se parcialmente envolvido por um jardim artístico, delimitado pelas muralhas.




















Está classificado como Monumento Nacional.











Fotografias de Rafael Baptista
(Setembro de 2013)






quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Estórias gravadas na pedra - Almendra









Almendra é uma freguesia do concelho de Vila Nova de Foz Côa.






















Fotografias de Miguel Torres 








quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Cipo Romano ou Pedra da Memória - Bucelas

















No exterior, virada para a rua, bem junto da cabeceira da Igreja Paroquial, embutida no muro do átrio do largo do Espírito Santo, está  uma enorme pedra construída num bonito calcário de lioz, conservando em uma das suas faces uma inscrição em latim.











Esta inscrição funerária é dedicada a um cidadão romano, Lúcio Júlio Justo, pertencente à tribo Galéria, filho de dois libertos, Lúcio Reburro e Júlia Justa.
Terá vivido cerca dos finais do século I, inícios do século II d. C.
Este vestígio romano parece ter pertencido a uma antigo templo pagão.



Na inscrição funerária pode-se ler:



D M
L IVLI L F GALER
IVSTI AEDILIS
AN XXVII
L IVLIVS REBVRRVS
PATER
ETIVLIA IVSTA MATER
FILIO PIISSIMO















Na frente da igreja existe uma outra pedra
 mais pequena, com inscrições também
 em latim.







Brasão de armas da vila, onde figura uma falcata celta cruzada com um gládio romano.
Bucelas é uma freguesia do concelho de Loures.






Fotografias de Rafael Baptista e de C@rlos Baptista
(Setembro de 2017)






domingo, 10 de setembro de 2017

Tholos do Monge












Monumento megalítico situado no alto da Serra de Sintra,  numa cota de 491 metros.
 É uma aventura chegar até ao local,  devido à exigente subida e há da falta de indicações para se encontrar o sítio.




Identificado e escavado em 1878, os "Tholos do Monge" encontram-se isoladamente no topo de uma das maiores elevações da Serra de Sintra, erguido durante o Calcolítico Pleno, numa altura em que se reforçavam os sistemas defensivos de alguns povoados e se fortificavam novos "habitats", sendo posteriormente reutilizado já no Bronze Final.












Aproveitando uma depressão natural do próprio maciço, o sítio é constituído por uma câmara de planta subcircular com cerca de quatro metros e meio de diâmetro máximo e paredes erguidas com lajes de diferentes dimensões colocadas horizontalmente, com aproximadamente dois metros de altura, coberta em falsa cúpula, tipo "clarabóia".



O sítio possuía originalmente corredor e átrio exterior. O espólio do tholos, basicamente recolhido ainda na segunda metade de oitocentos, é constituído por cerâmica comum calcolítica e sílex, actualmente expostos no Museu dos Serviços Geológicos de Portugal.














Fotografias de Rafael Baptista


(Setembro de 2017)







quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Museu da Lucerna





Inauguração exposição "Mil anos de Mediterrâneo em Castro Verde", dia 9 de Setembro.















domingo, 3 de setembro de 2017

Amonites - Marrocos






Conjunto de fósseis adquiridos em Marrocos, entre os anos de 1991 e 1994.



A Amonite é um fóssil de caracol do período cretáceo, comum no norte de África. Foi extinto junto com os dinossários e variavam de centímetros a um metro de diâmetro.
 Eram animais marinhos que precederam as lulas.











Fotografias de C@rlos Baptista  
(2017)





Castelo dos Mouros e seu Centro Interpretativo
















O Castelo dos Mouros, na serra de Sintra, remonta ao período do domínio islâmico e às conquistas de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.
O visitante actualmente beneficia de melhores condições de acesso e de um novo espaço de acolhimento e de interpretação do monumento, após um período de intervenção em todo o espaço histórico.




















Recinto interior do Castelo e Silos.






































Casa dos Cavaleiros, século XII.










Porta com arco em ferradura, do período islâmico.


















Cisterna.







Silos.






Vestígios de casas do antigo bairro muçulmano.





Castelo dos Mouros, um local que merece sem dúvida uma visita mais atenta, monumento que já possui um Centro de Interpretação da História do respectivo Castelo e sua área envolvente,  onde se destaca a musealização do Campo de Investigação Arqueológica.
Ambos se encontram integrados no projecto global “À Conquista do Castelo”.
No interior do espaço museológico foram instaladas vitrinas em aço e vidro, desenhadas para garantir a segurança e conservação das peças.








Antiga igreja de São Pedro de 
Canaferrim - Centro Interpretativo.







As origens da igreja de São Pedro de Canaferrim, localizada junto ao Castelo dos Mouros, primeira igreja paroquial de Sintra, remontam provavelmente ao ano de 1154, data da atribuição do Foral de Sintra pelo primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques.



A paz alcançada na região sintrense durante a 1ª Dinastia, bem como a ausência de distúrbios nas convulsões de 1383-1385, conduziram à definitiva desactivação do castelo que, por sua vez, deve ter provocado, progressivamente, o rápido abandono da igreja em causa. Neste sentido, torna-se especialmente significativo a fundação, no século XVI, de uma nova Matriz da freguesia de São Pedro, desta feita no sopé da Serra e mais próximo das áreas habitadas.













Um dado em osso, uma queijeira, uma chave, uma panela, machados de pedra polida, uma tampa de um silo, peças em cerâmica do período islâmico ou moedas portuguesas e espanholas, são algumas das peças que poderão ser vistas e que têm origem desde o Período Neolítico até à Idade Média.



Para além destas peças, pode encontrar-se também uma maquete do Castelo dos Mouros e um interessante vídeo com a História do local e vários tablets com informação multimédia interactiva detalhada sobre as peças de cada período.



Quanto à musealização do Campo de Investigação Arqueológica, foram implantadas duas plataformas em aço, vidro e madeira de acácia (proveniente de limpezas florestais na Serra de Sintra), para proteger as estruturas de forno e silos do bairro islâmico (séc. X-XII), bem como as sepulturas de ritual cristão (séc. XII-XIV), postas a descoberto na encosta nascente do Castelo, permitindo aos visitantes a sua observação e interpretação.

































Os dados arqueológicos recolhidos nos trabalhos realizados entre 2009 e 2012 revelaram uma intensa ocupação da área do Castelo na época cristã (séc. XII-XIV), identificada através da escavação da necrópole da Igreja, na qual se encontraram 33 sepulturas, e ainda uma extensa ocupação muçulmana (séc. X-XII), evidenciada por vários alicerces de habitações e silos para conservação de cereais.













Placa em marfim com inscrições /decoração,  século X, encontrada na 
encosta vizinha do Castelo dos Mouros.





















Cemitério cristão medieval e silos no acesso ao Castelo.







Sepultura cristã junto a silo islâmico.
Localizados na entrada do Castelo.







Fotografias de Rafael Baptista, Manuela Videira e de
 C@rlos Baptista

(Julho de 2013 e Março de 2015)