terça-feira, 14 de março de 2017

Chafariz d´el Rey - Lisboa





O Chafariz D´el Rey edificado no século XIII por ordem do rei D. Dinis, é um dos mais antigos de Lisboa, 
e está localizado bem próximo da famosa Casa dos Bicos.



Devido à grande afluência de pessoas, foi decretado no ano de 1551, uma norma camarária regulamentando o acesso à água. Cada uma das seis bicas do chafariz servia um só grupo social: negros, mulatos e índios; mouros das galés; rapazes e homens brancos.













Registos históricos dizem-nos que este chafariz tinha seis bicas de pedra, com bocais de bronze, e à sua frente ficava um pequeno átrio, com 17,6 m de comprimento por 8,8 m de largura, e cerca de 1,32 m inferiormente ao terreno circundante, para o qual se descia por duas escadas laterais com 6,16 m de largura (1).



Existiram por várias vezes obras no Chafariz, tanto no seu interior como na fachada; existiu em 1699; em 1726 ainda conservava as seis bicas ( 2 ); no 2º quartel do século XVIII houve novas obras, que se concluíram em 1747, tendo-se aumentado para nove o número de bicas (3), e talvez feito o apainelamento da frontaria do corpo inferior, como se conservou pelo menos até 1821 ( 4 ). Foram realizadas outras obras de intervenção nos anos de 1774/75; em 1836 trabalhava-se no apainelamento superior do frontispício, que se continuava em 1859 ( 5 ), tendo-se assentado nesse anos os painéis e vergas, algumas pilastras e uma parte da cimalha ( 6 ), e em 1861 concluía-se o dito apainelamento superior, a platibanda, a colocação dos dez vasos com piteiras de folha de "Flandres" e as oito pirâmides, que ainda lá se encontram ( 7 ).







Este chafariz histórico encontra-se a poucos metros 
 desta Travessa.





O frontispício apresenta a fachada em dois planos ou corpos; um inferior, onde estão as bicas, e outro superior, mais recuado, sobre o qual corre um estreito terraço. Toda a obra é de cantaria, em painéis; o do meio do corpo inferior ostenta as «armas do reino», sem a coroa (retirada depois de 1910); e dois laterais mostram a «caravela do escudo de armas da cidade de Lisboa». 










Corpo central do "Chafariz d´el Rey", ostentando as armas 
do reino sem a coroa.








O pátio ou átrio de acesso às bicas, já reduzido a uns 4 metros de largura, foi estreitado para 2 metros (até ao murete do tanque das bicas); o seu comprimento, na cortina quadrada, é igual a 27,6 (metros); o número de bicas está actualmente, desde (1939) reduzido a três, com torneiras, alimentadas com água do «Alviela».









No local onde existe o depósito de água era uma parte a descoberto e outra abobadado. Tem por cima uma casa apalaçada.




Já no século XX o transporte de água para as necessidades domésticas era (naquela época) um dos trabalhos braçais mais ingratos e que ocupava maior número de pessoas. Os que podiam pagar, compravam a água para os gastos aos aguadeiros, geralmente "os galegos", que constantemente percorriam as ruas de Lisboa de barril às costas, ou se juntavam, formando grupos numerosos, à volta dos chafarizes, nomeadamente do «Chafariz d´ el Rey», à espera de vez.











Todo o espaço necessita de uma limpeza, passam
 ali milhares de turistas.





Alternando com os «galegos», na vez de encher o vasilhame, havia sempre muitas mulheres de várias idades, algumas quase crianças, com cântaros de barro, por vezes até dois, um à cabeça e outro debaixo do braço. Eram geralmente criadas das casas da burguesia ou mulheres do bairro, que transportavam a água para o gasto da família.














Reprodução do “Chafariz d’el Rey no século XVI” (pintura flamenga, 1570-80, de autor desconhecido, óleo sobre madeira). 


 Colecção Berardo.





Texto retirado de: aps-ruasdelisboacomhistria.blogspot.pt
(Ruas de Lisboa com alguma história)






Fotografias de C@rlos Baptista
(Março  de 2017)






Janela em Chaves





Janela de uma casa localizada no
 centro histórico da cidade de Chaves.















Fotografias de Rafael Baptista

(Setembro de 2015)





quarta-feira, 8 de março de 2017

Curiosidade






Gárgulas colocadas numa parede de uma moradia privada, em Galamares/Monserrate. 










Fotografia de C@rlos Baptista
(2015)





quinta-feira, 2 de março de 2017

Fonte dos Passarinhos - Parque da Pena, Sintra










A Fonte dos Passarinhos é uma estrutura decorativa do Parque da Pena construída pelo mestre João Henriques em 1853, que D. Fernando II terá encomendado ao Barão de Eschwege.










Trata-se de um “pavilhão árabe” de planta octogonal, com aberturas em três lados, adossado à base da encosta do Jardim das Camélias e com frente para o Vale dos Lagos.









Via: www.parquesdesintra.pt 







Fotografias de C@rlos Baptista
(2016)





Túmulo do rei D. Fernando I - Lisboa














Foi o nono rei de Portugal (1345 -1383) e  o último da primeira dinastia, cognominado como o "Formoso".


Este túmulo encontra-se no 
Museu Arqueológico do Carmo, tendo sido transportado para este Museu em 1875.





















Fotografias de Rafael Baptista

(2016)