domingo, 29 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Arte rupestre paleolítica
“Para mim não existe passado nem futuro em arte. Se uma obra de arte
não pode viver sempre no presente, nem sequer deve prestar-se-lhe atenção".
Pablo Picasso
A arte rupestre do Vale do Côa
situa-se ao longo das
margens do rio Côa, sobretudo no município de Vila Nova de Foz Côa.
Conjunto de gravuras rupestres - Penascosa - Vila Nova
de Foz Côa.
Fotografias (1998)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Marcos Miliários - Gerês
"Estou a vingar-me mais uma vez, a olhar esta Geira Romana e os seus marcos delidos.
Estou a vingar-me de quantos Césares o mundo tem dado, convencidos de
que basta mandar fazer calçadas e pontes, gravar numa coluna a era e o nome,
para que a eternidade fique por conta deles.”
Miguel Torga, Diário IV
Geira Romana
Em pleno Parque Natural da Peneda Gerês, deparei-me no longínquo ano
de 1984, por entre a natureza envolvente da montanha, a insigne Via
XVIII do Itinerário de Antonino, antiga
estrada romana que ligava a cidade de Bracara Augusta, actual
cidade de Braga, em Portugal, à cidade de Asturica Augusta, hoje Astorga, em
Espanha.
A Geira, ou Via Nova foi inaugurada, provavelmente, no final do
século I d.C., por volta do ano 80, sob o domínio de Tito e Domiciano.
Via importante para a mobilidade das legiões, será de enorme importância
para todo o reordenamento daquele território.
Marcos Miliários
Os miliários (do latim: miliarium, a partir de milia passuum,
"mil passos") eram os marcos colocados ao longo das estradas do
Império Romano, em intervalos de cerca de 1480 metros. Estas colunas de base
rectangular eram de altura variável, com as maiores a atingir cerca de 20
polegadas de diâmetro, pesando cerca de 2 toneladas. Na base estava inscrito o
número da milha relativo à estrada em questão. Num painel ao nível do olhar constava
a distância até ao Fórum Romano, bem como outras informações, como os
responsáveis pela construção e manutenção da estrada.
Reaproveitamento de um marco miliário para
colocação de uma cruz, a caminho de Vilarinho das Furnas.
Fotografias de C@rlos Baptista
(1984)
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Teatro e Anfiteatro Romano de Mérida - Espanha
O Teatro Romano de Mérida, antiga Augusta Emerita, capital da província da Lusitânia, foi mandado construir pelo cônsul Marco
Vipsânio Agripa e muito possivelmente inaugurado entre os anos 16-15 a.C.
Situado em Mérida, capital da Estremadura, em Espanha, é um dos
mais relevantes monumentos da cidade e desde 1933 alberga o Festival de Teatro
Clássico com o qual recupera a sua função original.
Este teatro romano teria capacidade
para 3000 lugares sentados.
OAnfiteatro foi inaugurado no ano 8 a.C.
Tem uma forma oval e uma
capacidade para 14 000 pessoas. Era destinado a lutas entre gladiadores e combates com feras.
Património Mundial pela
UNESCO em 1993.
Fotografias de C@rlos Baptista
(2004)
Povoado fortificado da Cárcoda / Castro da Cárcoda
O Castro da Cárcoda ocupa uma
área de cerca de 10 hectares, encontra-se situado junto à localidade de
Carvalhais, concelho de São Pedro do Sul, nas encostas da serra da Arada, a 610
metros de altitude.
Aglomerado proto-urbano. Povoado da Idade do Ferro com posterior
ocupação romana, constituído por núcleos de casas circulares, rectangulares,
elípticas e de plantas indefinidas, que se distribuem maioritariamente pelas
encostas circundantes.
Classificado como Imóvel de Interesse
Público em 20 de Outubro de
1955.
Peças de cerâmicas do povoado fortificado.
Peças de cerâmicas do povoado fortificado.
Fotografias de C@rlos Baptista e de Etelvino Baptista
(1981 - 1999 - 2013 - 2015)
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
domingo, 1 de janeiro de 2017
Palácio Belmonte - Lisboa
A sua origem remonta a 1449, com a construção de uma casa em terrenos
pertencentes a Brás Afonso Correia, Corregedor em Lisboa, tendo sido acrescentado
no século XVI e posteriormente transformado em moradia apalaçada, já na posse dos
Figueiredos.
Por ocasião de obras realizadas no século XVII, foi acrescentado à
propriedade o Pátio de D. Fradique. Sofreu alterações após o terramoto de 1755 e
um século depois veio à posse do alcaide-mor de Belmonte, que viria a ser 1º
Conde de Belmonte, passando, desde então, a ser conhecido como Palácio de
Belmonte.
Localizado na zona de protecção da cerca do Castelo de S.
Jorge, integra na sua estrutura troços das muralhas da Alcáçova e da Cerca
Moura, nomeadamente uma porta designada de D. Fradique, um cubelo e duas
torres, uma delas de planta pentagonal, oca e com uma sala abobadada. É
atravessado por uma passagem abobadada, de serventia pública, onde restam
vestígios de um oratório com um crucifixo.
Classificado como Imóvel de Interesse Público, é actualmente
uma unidade hoteleira.
Está localizado no Largo do Contador-Mor e o Pátio
de Dom Fradique, em Lisboa.
Texto retirado de: www.cm-lisboa.pt
Fotografias de C@rlos Baptista
(Julho de 2015)
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