domingo, 28 de fevereiro de 2016

Estelas funerárias no Museu Municipal Leonel Trindade










Poucas lápides de cemitérios judeus nos chegaram até hoje, isto porque após 1497, a grande maioria dos jazigos hebraicos foram simplesmente profanados, suas lápides partidas, retiradas ou mesmo reutilizadas como aconteceu com o cemitério judeu de Lisboa, onde muitas das pedras tumulares foram reaproveitadas na construção do Hospital  Real de Todos os Santos, (construído entre 1492 e 1504).





Segundo a historiadora Maria José Ferro Tavares, as lápides judaicas que sobreviveram até à actualidade, foi porque as mesmas foram objecto de uma reutilização cristã.



Caso único na Península, é a lápide que está exposta ao público no Museu Leonel Trindade em Torres Vedras.








A Estela representando as Tábuas da Lei, é a segunda a contar da
 esquerda - primeira fila.












Fotografias de C@rlos B@ptista 
(2009/2010)




Pedras Silenciosas...




Pedras trabalhadas com objectivos diferentes, actualmente  abandonadas nos locais mais diversos, testemunhos da mestria e do engenho dos homens.






Gouveia.





                              Praia das Maçãs e Sintra. 






Material colocado em terreno particular a caminho
 de Odrinhas.


























Fotografias de C@rlos Baptista 
(2015/2016)





terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Pelourinho e Berroa de Torre de Dona Chama









Este pelourinho foi erguido no século XVI e encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.

A Vila de Torre de Dona Chama faz parte do concelho de Mirandela, Trás-os-Montes.










Berroa – escultura em pedra granítica do período da Idade do Ferro, representando um javali, touro ou um urso.
















Fotografias de Manuela Videira
(Setembro de 2015)





domingo, 14 de fevereiro de 2016

Terrugem




Moinho em  completa degradação, situado na área da Terrugem












Fotografias de C@rlos Baptista
 (Fevereiro de 2016)



Velho pombal




Antiquíssimo pombal localizado na Aldeia Galega, no concelho de Sintra












Fotografias de C@rlos Baptista
(Fevereiro de 2016)





quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Póvoa do Mileu




Peças de cerâmica encontradas na
 Estação Arqueológica da 
Póvoa do Mileu - Guarda












Fotografias de C@rlos Baptista
 (Setembro de 2015)





terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Seteira em Belmonte




Seteira situada no Castelo de Belmonte.
Trata-se de uma abertura ou um rebaixamento na muralha, que permitia aos defensores das fortificações (arqueiros, besteiros), lançar as respectivas flechas sobre o inimigo que o cercava.


Conforme o período construtivo e a sua região, pode ser simples ou cruzetada.








Com a introdução das armas de fogo, a partir do século XIV, algumas apresentam adaptação para tiros de arcabuz  ou mosquete.

Os vãos circulares abertos para essas primitivas peças de artilharia são chamados troneiras.








Fotografia de R@fael Baptista 
(2013)




quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Sabugal









O Castelo do Sabugal, também denominado como Castelo das Cinco Quinas. terá ganho uma maior dimensão durante o reinado de D. Dinis.

Este castelo situa-se na cidade do Sabugal, distrito da Guarda.

















Casa do Castelo








Neste edifício, presume-se que tenha sido a casa de culto da comunidade judaica do Sabugal, está situada em plena zona histórica, mais precisamente no largo de Stª Maria, lugar fronteiro ao Castelo Medieval, e após obras de recuperação, foi encontrado no seu interior um  Hechal, (designação sefardita para o armário ou reentrância na parede da sinagoga, onde são guardados os Sifrei Torá - os Rolos da Torá).








Hechal da Casa do Castelo.




Marcas cruciformes












“Ainda que as figuras cruciformes sejam anteriores a Jesus Cristo e já sejam também conhecidas no mundo vetero-testamentário, foi o cristianismo que se apoderou da cruz como símbolo identificador, pela morte de Cristo crucificado. Assim, a marcação de uma cruz num determinado espaço pode ser compreendida como um elemento de cristianização desse espaço. Consideramos também que o hábito da marcação de cruzes, sobretudo nas ombreiras das portas, independentemente da intenção de quem as marcou, seja um ritual de carácter mágico/religioso cuja origem deve procurar-se na tradição religiosa hebraico/judaica de marcar nas ombreiras das portas, a marca na “mezuzah”, a afirmação do culto monoteísta.

Depois de analisados os dados recolhidos no conjunto das 43 povoações estudadas verificamos que as cruzes, acompanhadas ou não da gravação de uma data, se apresentam, geralmente, nas ombreiras direitas ou esquerdas das portas, existindo ainda casos em que estas foram gravadas nas ombreiras das janelas, nas soleiras, ou nos lintéis das portas, ou ainda nos muros e paredes de fortificações e igrejas..."




de Carmen Balesteros, em "Ibn Maruán"
 Revista Cultural do Concelho de Marvão, Coordenação de 
Jorge Oliveira, nº 7, 1997.















Fotografias de R@fael Baptista e de 
C@rlos Baptista

(2013)




Capela de São Jerónimo - Ermida do Restelo




Na freguesia de Belém, na Praça de Itália, inserida no Jardim Ducla Soares, encontra-se a capela de São Jerónimo, Monumento Nacional, dono de uma deslumbrante vista sobre o Tejo.
















Construída no ano de  1514, dentro dos terrenos da cerca do Mosteiro de Santa Maria de Belém, este edifício caracteriza-se por ser de planta quadrada, onde o corpo da capela é rematada no topo por um cordão interrompido por quatro pináculos torsos, com gárgulas nos cantos.




























Fotografias de C@rlos Baptista
(Janeiro de 2016)